Saiba tudo sobre a consulta com psiquiatra
Procurar ajuda de um profissional de psiquiatria não é um passo fácil de ser dado. Na verdade, ainda é tabu e motivo de vergonha para muita gente.
Existem muitos mitos associados a esse profissional. Principalmente relacionados a médico de “gente louca”, o que não é verdade. O psiquiatra trata de todos os transtornos psiquiátricos, desde os mais comuns até os mais graves. E entre estes, podemos citar a depressão, esquizofrenia, Alzheimer, etc.
Consulta com psiquiatra
Em síntese, o psiquiatra, porém, não precisa ser sua primeira escolha. Muitas vezes, quem desconfia estar com algum transtorno psiquiátrico se sente mais confortável em conversar com um médico já conhecido, como um ginecologista, cardiologista, ou o próprio médico da família.
Alguns transtornos, inclusive, manifestam-se por meio de indícios físicos, como dores no peito e falta de ar. Dessa forma, geralmente, nesses primeiros momentos, se busca um profissional de saúde habilitado para tais situações, para tratar tais sintomas.
Assim, o médico fará o diagnóstico e possivelmente irá tratar o transtorno se a situação não for muito grave. O psiquiatra tem condições para procurar razões fisiológicas que possam ser a causa de doenças e transtornos mentais, como o câncer.
Existem, segundo profissionais da área médica, cerca de 50 doenças que podem gerar um quadro depressivo. Portanto, torna-se importantíssimo o diagnóstico preciso, para depois, seguir para um tratamento adequado.
Abordagem multidimensional
Engana-se quem pensa que o psiquiatra trata a depressão apenas com remédios. Em suma, após traçar o quadro clínico e dar seu diagnóstico, o psiquiatra sugere o tratamento mais adequado para aquele caso. Assim, em geral, esse tratamento é multidimensional, ou seja, inclui abordagens de terapia e atividades físicas para produzir endorfina.
Em geral, quadros leves respondem bem a psicoterapia, exercícios, meditação e yoga. Contudo, em quadros graves e moderados, o indivíduo não tem energia e vontade para realizar tais atividades. Nestes casos, entra a medicação. Dessa forma, o remédio funciona como um auxiliador para a melhora do quadro geral, porém, sem agir sozinho. Em outras palavras, ele auxilia outras formas de tratamento, dando mais vigor e vontade à pessoa afetada pelo transtorno.
Primeira consulta
Durante uma primeira consulta, o psiquiatra observará o paciente desde a sua entrada no consultório. Assim, caso você visite este profissional, você será observado em todos os ângulos: humor, comunicação, resposta a alguns estímulos, entre outros.
Além disso, poderão ser pedidos alguns exames físicos, no intuito de descartar outras doenças e condições. O médico psiquiatra irá conduzir uma espécie de entrevista, chamada de anamnese, levantando todos os pontos relevantes sobre o paciente.
A conversa é o elemento essencial para o médico conhecer cada caso, afinal os exames físicos não entregam as informações necessárias para o diagnóstico. Dessa forma, torna-se essencial criar um relacionamento de honestidade e sinceridade com o psiquiatra, levando na consulta um histórico de saúde no geral, lista de medicamentos utilizados, hábitos de rotina, familiar.
Assim, após essa primeira consulta, é fundamental manter o tratamento afinco e continuar visitando o psiquiatra regularmente. O que acontece, na maioria das vezes, é a desistência por parte do paciente, assim que ele enxerga uma melhora gradual nos sintomas.
O tratamento é gradual. Os medicamentos e terapias não têm efeito imediato, como um remédio para dor de cabeça, por exemplo. Por este motivo, deve-se sempre controlar as expectativas e entender que, lentamente, chegaremos na dose certa. Na melhor das hipóteses, a medicação demora de 3 a 15 dias para gerar uma melhora.
Quando devo procurar um psiquiatra?
Na verdade, trata-se de uma questão de múltiplas respostas. O caminho mais comum é a indicação, a partir de outro profissional. Assim, imagine que você já está há algumas semanas consultando um psicólogo com uma queixa inicial simples.
E como o tempo ela se torna maior e pior. Ele pode te encaminhar para um psiquiatra. Como dito anteriormente, as doenças mentais podem ser manifestadas através de sintomas físicos, médicos com clínicos gerais, dermatologistas podem ajudar na indicação de um bom psiquiatra.
E é justamente nesse quesito, que a Dra Olívia Pozzolo se destaca. Ela oferece a seus pacientes um atendimento humanizado e individual, sempre prezando pelas particularidades de cada um.
As consultas são sigilosas, com total confidencialidade das informações trocadas durante o atendimento. Além disso, em seu consultório você encontra um ambiente amigável e acolhedor, para que se sinta à vontade durante os encontros.
Por fim, traumas de estresse, abusos, ou processo de luto são situações que também indicam a necessidade de procurar o médico psiquiatra.
Importância da consulta com este profissional
Por fim, a Associação Brasileira de Psiquiatria levantou dados suficientes para revelar que cerca de 30% dos brasileiros podem futuramente desenvolver algum tipo de transtorno mental. E a maioria dessas pessoas nem terá seu diagnóstico. Dessa forma, terão suas vidas prejudicadas por manterem sintomas prejudiciais ao longo do tempo.
Assim, na dúvida ao sentir sintomas, recomenda-se realizar uma consulta avaliativa. Assim como qualquer doença, o diagnóstico precoce é crucial para um mais rápido e bem-sucedido tratamento.
O psiquiatra também estará apto para direcionar quais profissionais da saúde precisam ser envolvidos em cada caso, dentro de um tratamento multidisciplinar. Geralmente, são associados os tratamentos da psicoterapia e da psiquiatria, porém não se trata de uma regra.
Atualmente, além do atendimento em consultório, a Dra. Olívia Pozzolo ensina residentes de Psiquiatria no Hospital Estadual Mário Covas. Médica do corpo clínico do Hospital Sírio Libanês, participa do GREA-IPq (Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas – USP) e de grupos de estudos relacionados à psicanálise.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dra. Olivia Pozzolo Psiquiatra especialista em transtornos mentaisFormada pela Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) e com residência em Psiquiatria pela Faculdade de Medicina do ABC - FMABC.
Registro CRM-SP nº 186706.