Dependência de Zolpidem: como é o tratamento?

Quem sofre de insônia talvez já tenha ouvido falar ou feito uso de Zolpidem!
O medicamento surgiu em 1988 e rapidamente se tornou o medicamento mais utilizado para o tratamento de insônia no planeta.
Esse é um medicamento análogo às benzodiazepinas e é conhecido por causar dependência.
O uso de medicamentos psiquiátricos é essencial para o tratamento de transtornos mentais graves ou sintomas que nos acometem.
Entretanto, eles podem causar dependência quando não são administrados de forma correta e especializada por um psiquiatra.
É o caso do Zolpidem, medicação extremamente eficaz para o tratamento de insônia, mas com grau altamente viciante.
Pensando nisso vamos te explicar como deve ser o uso prudente e saudável de Zolpidem e como se livrar da dependência deste medicamento.
Vamos lá?
O que é Zolpidem?
O zolpidem, também conhecido como Patz e Stilnox, é um hipnótico usado para tratamento breve de insônia. Seu efeito é sedativo, ansiolítico e relaxante.
Isso significa que seu uso é recomendado a curto prazo, ou seja, não devemos utilizá-lo por longos períodos.
O uso prolongado é responsável pelo aumento no risco de dependência dessa medicação.
Sua forma de funcionamento é bastante rápida e eficaz. A pessoa começa a dormir em menos de 20 minutos após ingerir a medicação.
Por isso, ele deve ser consumido logo antes de se deitar e no máximo 01 dose.
Quem sofre de insônia sabe o quanto é difícil abrir mão de medicamentos que ajudam no sono e melhoram a qualidade de vida. Mas quando se trata do Zolpidem, é necessário prudência e seguir à risca as recomendações do seu psiquiatra especializado.
Confira a seguir como deve ser realizado o acompanhamento com essa medicação para evitar dependência.
Como deve ser realizado o tratamento com Zolpidem?
O tratamento para insônia com Zolpidem deve ser feito por um psiquiatra, que além de indicar a medicação deverá te acompanhar ao longo do uso.
A primeira etapa é a inserção do Zolpidem e deve durar no máximo 04 semanas e a média indicada para o seu uso, na realidade, é de duas semanas.
Após esse período, será proposta uma terapia de substituição do Zolpidem por outra estratégia de intervenção.
Apenas depois da substituição é realizada a retirada da medicação.
Isso significa que a retirada deve ser feita mediante acompanhamento psiquiátrico, para evitar efeitos colaterais indesejáveis e graves, como intensificação da insônia e ansiedade.
É importante destacar que caso seu uso se dê em grande quantidade, pode ser necessário internação hospitalar pelo risco de crise convulsiva devido a abstinência.
Assim, o tratamento para dependência de Zolpidem ocorre mediante a substituição gradativa dessa medicação por outra.
O ideal é a prevenção! Nesse caso, prevenir é utilizar o medicamento com acompanhamento médico.
Existem efeitos colaterais, como alucinações, dor de cabeça, tontura, pesadelos etc, associadas ao medicamento.
Para evitá-los é preciso tomar a dose indicada por seu psiquiatra e evitar associar a medicação ao uso de álcool ou outros fármacos.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dra. Olivia Pozzolo Psiquiatra especialista em transtornos mentaisFormada pela Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) e com residência em Psiquiatria pela Faculdade de Medicina do ABC - FMABC.
Registro CRM-SP nº 186706.