Dependência de Zolpidem: como é o tratamento?

Dra. Olivia Pozzolo Psiquiatra especialista em transtornos mentais

Quem sofre de insônia talvez já tenha ouvido falar ou feito uso de Zolpidem!

O medicamento surgiu em 1988 e rapidamente se tornou o medicamento mais utilizado para o tratamento de insônia no planeta. 

Esse é um medicamento análogo às benzodiazepinas e é conhecido por causar dependência. 

O uso de medicamentos psiquiátricos é essencial para o tratamento de transtornos mentais graves ou sintomas que nos acometem.

Entretanto, eles podem causar dependência quando não são administrados de forma correta e especializada por um psiquiatra.

É o caso do Zolpidem, medicação extremamente eficaz para o tratamento de insônia, mas com grau altamente viciante. 

Pensando nisso vamos te explicar como deve ser o uso prudente e saudável de Zolpidem e como se livrar da dependência deste medicamento.

Vamos lá?

O que é Zolpidem?

O zolpidem, também conhecido como Patz e Stilnox, é um hipnótico usado para tratamento breve de insônia. Seu efeito é sedativo, ansiolítico e relaxante. 

Isso significa que seu uso é recomendado a curto prazo, ou seja, não devemos utilizá-lo por longos períodos. 

O uso prolongado é responsável pelo aumento no risco de dependência dessa medicação. 

Sua forma de funcionamento é bastante rápida e eficaz. A pessoa começa a dormir em menos de 20 minutos após ingerir a medicação.

Por isso, ele deve ser consumido logo antes de se deitar e no máximo 01 dose.

Quem sofre de insônia sabe o quanto é difícil abrir mão de medicamentos que ajudam no sono e melhoram a qualidade de vida. Mas quando se trata do Zolpidem, é necessário prudência e seguir à risca as recomendações do seu psiquiatra especializado

Confira a seguir como deve ser realizado o acompanhamento com essa medicação para evitar dependência. 

Como deve ser realizado o tratamento com Zolpidem?

O tratamento para insônia com Zolpidem deve ser feito por um psiquiatra, que além de indicar a medicação deverá te acompanhar ao longo do uso.

A primeira etapa é a inserção do Zolpidem e deve durar no máximo 04 semanas e a média indicada para o seu uso, na realidade, é de duas semanas. 

Após esse período, será proposta uma terapia de substituição do Zolpidem por outra estratégia de intervenção. 

Apenas depois da substituição é realizada a retirada da medicação. 

Isso significa que a retirada deve ser feita mediante acompanhamento psiquiátrico, para evitar efeitos colaterais indesejáveis e graves, como intensificação da insônia e ansiedade. 

É importante destacar que caso seu uso se dê em grande quantidade, pode ser necessário internação hospitalar pelo risco de crise convulsiva devido a abstinência.

Assim, o tratamento para dependência de Zolpidem ocorre mediante a substituição gradativa dessa medicação por outra.

O ideal é a prevenção! Nesse caso, prevenir é utilizar o medicamento com acompanhamento médico.

Existem efeitos colaterais, como alucinações, dor de cabeça, tontura, pesadelos etc, associadas ao medicamento.

Para evitá-los é preciso tomar a dose indicada por seu psiquiatra e evitar associar a medicação ao uso de álcool ou outros fármacos. 

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INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dra. Olivia Pozzolo Psiquiatra especialista em transtornos mentais

Formada pela Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) e com residência em Psiquiatria pela Faculdade de Medicina do ABC - FMABC.
Registro CRM-SP nº 186706.